Processo Seletivo 2014 – Resultado Final
Agradecemos a participação de todos neste Processo Seletivo 2014!
Veja aqui o Resultado Final com a lista dos aprovados.
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Comunicamos que encontram-se abertas de 05 de fevereiro a 15 de março de 2014 as inscrições para a seleção de um(a) bolsista pós-doutoral que atuará na área de concentração Sociedade e Meio Ambiente – com escolha de um dos seguintes temas:
Pesca: Meio Ambiente e Relações de Gênero; ou
Meio Ambiente e Lixo.
Veja Edital Completo
Ao recebermos neste final de 2013 a noticia da última avaliação trienal da CAPES, quando o Doutorado recebeu a nota 06 (seis), gostaríamos de lembrar a quem visita este site um pouco da história do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH).
A nota seis, depois de começarmos sem nota, subindo depois de 3 a 4 e a dois sucessivos 5, situa-se entre os 235 cursos de pós-graduação da área interdisciplinar da CAPES. Neste conjunto de cursos brasileiros, não há nenhum com nota 7(sete). e só há seis com nota 6 (seis): Modelagem computacional , da UNCC; Gerontologia biomédica, da PUCRS; Políticas Públicas e Formação humana, da UERJ; , Informática na Educação, da UFRGS; Política científica e tecnológica, da UNICAMP, e o nosso Interdisciplinar em Ciências Humanas. O PPGICH está, portanto, entre os seis cursos de melhor avaliação na área interdisciplinar. Estamos também entre os 17 cursos da UFSC que têm notas 6 e 7, entre os quinze com nota seis, e no Centro de Filosofia e Ciências Humanas, o Programa é o único companheiro do curso de Filosofia, que também recebeu nota seis nesta última avaliação.
O compromisso,obviamente, aumenta. Mesmo que ainda não se faça parte do PROEX (pois se exige para tal receber nota seis por uma segunda vez), aumenta nossa responsabilidade para vínculos nacionais e sobretudo internacionais, cresce nosso compromisso com a publicação do que construímos interdisciplinarmente e com a qualidade acadêmica do que fazemos. Ao ser reconhecido desta maneira, o Programa assume novos compromissos, no contexto da recente e importante história dos programas de pós-graduação interdisciplinares: não só o de continuar participando do debate sobre o significado da interdisciplinaridade no ensino, na pesquisa e na educação brasileira, mas também o de ressaltar a importância da divulgação dos resultados da investigação feita inter-disciplinarmente entre docentes e entre docentes e discentes.
E outro compromisso do PPGICH consiste em reforçarmos a importância das ciências humanas no campo da ciência feita no Brasil. É importante ressaltar este aspecto, precisamente enquanto se assinala uma tendência no debate sobre os destinos da vida acadêmica brasileira e inclusive no debate sobre a interdisciplinaridade, que a universidade e a própria interdisciplinaridade deveriam estar endereçadas para a criação da inovação tecnológica, e só para isso. E isso é preocupante!
Também por isso, e neste contexto, nosso curso – que completa 19 anos de existência – se tornou uma referência para mostrar que as ciências humanas, mesmo não precisando, e nem podendo, estar destinadas à inovação tecnológica, tem uma tarefa importante para a interpretação da realidade e para afirmar que o conhecimento, no mínimo, não precisa ser todo ele meramente instrumental.
Também por estes motivos, podemos ressaltar o que é feito por nosso curso no campo do conhecimento acadêmico brasileiro. E a nota seis é um reconhecimento por aquilo que já fizemos e fazemos, ao mesmo tempo que nos compromete, docentes, discentes e servidores técnico-administrativos, para que o façamos com mais ousadia, coragem e qualidade.
Por tudo isso, precisamos sim comemorar, lembrando ao mesmo tempo as peripécias e as dificuldades para implantar um dos primeiros cursos de pós-graduação interdisciplinares do Brasil. Lembrar que para chegar a este reconhecimento, começamos com muitas reuniões de um grupo de docentes de Antropologia, Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, História e Psicologia, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, discutindo e nos convencendo da conveniência de formular um projeto interdisciplinar, projeto que veio a ser aprovado como primeiro doutorado do Centro de Ensino. Além disso, se rompia com o caráter departamental, pois ficou sediado precisamente de Centro e não em algum departamento disciplinar..
Precisamos comemorar também a resistência dos que por primeiro trabalharam no curso, sem reconhecimento da CAPES, mas que não arrefeceram o ânimo quando a própria CAPES sugeriu que o Doutorado se vinculasse a outra área ( por exemplo, à área biológica , por ter como objeto de estudo o tema ambiental – “Sociedade e Meio Ambiente”), ou que então fechasse suas portas. Também não faltavam colegas docentes que apregoavam a inviabilidade do projeto ou então prenunciavam sua morte logo que surgissem os doutorados disciplinares. De fato, enquanto se constituíam os doutorados disciplinares no CFH, o nosso doutorado cresceu e se fortaleceu, mostrando cada vez mais que valia a pena apostar numa perspectiva supradisciplinar de fazer ciência, de ensinar e de nos inserir socialmente.
Precisamos comemorar o ingresso de outros/as colegas, para que se passasse a ter mais de uma área de investigação, até termos a configuração atual, com três áreas (2000): não só Sociedade e Meio Ambiente, mas também Condição Humana na Modernidade, e Estudos de Gênero. Isso se transformou em argumento para afirmar o Curso no interior da CAPES, que criou uma área interdisciplinar, reconhecendo a importância da inter e da multidiscilplinaridade.Mais especificamente, se deixou de pensar que a interdisciplinaridade era apenas um modo para criar novas disciplinas, passando-se a admitir que a interdisciplinaridade é, mais que tudo, um modo de conhecer melhor a realidade, mesmo sem se precisar criar novas disciplinas, e sem pensar simplesmente em inovação tecnológica.
E tivemos tantos colegas que nesta luta foram importantes: desde os/as docentes que formularam o projeto do doutorado interdisciplinaridade no CFH, até os dirigentes do CFH que levaram adiante a idéia, passando pelos/as docentes que aceitaram no inicio fazer parte de um doutorado que não contava com reconhecimento por parte dos órgãos de fomento (isso era temeroso, mas aceito pela CAPES), passando também coordenadorias sucessivas, incluindo o período sem avaliação e, depois pelas sucessivas avaliações do curso pela CAPES, compondo-se, assim, pouco a pouco, o quadro atual de docentes e de áreas e de linhas de pesquisa.
Desta história também fazem parte os esforços para termos revistas de qualidade, como é o caso dos Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar, da Interthesis, diretamente vinculadas ao programa, mas também é o caso da Revista de Estudos Feministas (REF), que é dirigida por docentes do PPGICH e se tornou a revista atualmente mais acessada entre todas que fazem parte do portal eletrônico SCIELO.
Assim, se chega a um reconhecimento cada vez maior do trabalho competente que foi feito e continua sendo feito por docentes e discentes, não custando lembrar que o reconhecimento da qualidade atual deve a docentes e discentes e ao pessoal técnico-administrativo que pel o curso passaram e ainda estão presentes. Vale a pena lembrar as sucessivas e sub-coordenadorias exercidas por Selvino Assmann, Fernando Ponte, Clélia Nascimento-Schulze, Hector Leis, Carmen Rial, Joana M. Pedro, Luiz F. Scheibe e Teresa K. Lisboa.
Desculpem-me contar um pouco desta história, que inclui em sua primeira ata de 1995 , além da assinatura do reconhecido historiador inglês e visitante da UFSC na ocasião, Eric Hobsbawm, aquela dos ainda docentes do doutorado João Lupi, Julia Guivant, Luiz F. Scheibe, Paulo F. Vieira, Paulo Krischke, e meu próprio, se não esqueço ninguém, e que teve sua primeira defesa de tese em 1999.
Esta é uma descrição de alguns fatos, entre tantos outros, da nossa história, da qual também fizeram parte tantas doutoras e tantos doutores, que trabalham em instituições publicas e privadas, de ensino ou não. Discentes que em bom numero mereceram prêmios ou menções honrosas por suas teses, até chegar ao recente Prêmio de Melhor Tese de 2012 na área interdisciplinar da CAPES, que congrega mais de duzentos cursos de pós-graduação.
Que tudo isso possa ser lembrado, e também sirva para que novos/as colegas se juntem ao corpo docente atual, para que novos/as pós- doutorandos/as e novos/as doutorandos/as passem a fazer parte deste Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas.
Florianópolis, dezembro de 2013
Prof. Selvino J. Assmann –
Coordenador
A CAPES está realizando, nesta data, 10 de dezembro de 2013, dois eventos aguardados com grande expectativa; a entrega do Grande Prêmio CAPES de melhores Teses do Ano de 2012. Nosso curso ganhou o prêmio com a Tese do egresso Wagner Xavier de Camargo, além da Profa. Dra. Carmen Silvia de Moraes Rial, orientadora da Tese, encontram-se em Brasilia, a Vice-Coordenadora do Programa, Profa. Dra. Teresa Kleba Lisboa e a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação; Profa. Dra. Joana Maria Pedro. O outro evento é a divulgação, pelo órgão de fomento, das notas atribuídas aos cursos. Estamos torcendo por uma nota que reflita o empenho e o trabalho de todos que contribuem para a excelência do nosso Programa.
Certificados válidos para proficiência em língua estrangeira
Formulário de Inscrição On-line
Declaração de Interesse de Orientação
Em fevereiro de 2014, o expediente, de segunda à quinta, será das 14.00 às 18.00 horas, e na sexta-feira (dia 08 de fevereiro) o atendimento será das 8.00 às 12.00 horas.